domingo, 6 de setembro de 2009

Os Quatro Acordos / The Four Agreements

1. Seja Impecável com sua Palavra:
Fale com integridade. Diga somente o que você quer dizer. Evite usar a Palavra para falar contra si mesmo ou para fofocar sobre outros. Use o poder de sua Palavra na direção do amor e da verdade.

2. Não Tome Nada Pessoalmente:
Nada que as pessoas falam é por causa de você. O que os outros falam e fazem é uma projeção de sua própria realidade, de seus sonhos. Quando você estiver imune às opiniões e ações dos outros, você não será vítima de sofrimentos desnecessários.

3. Não Faça Suposições:
Encontre a coragem para fazer perguntas e para expressar o que você verdadeiramente quer. Comunique-se com os outros tão claramente quanto for possível a fim de evitar desentendimentos, tristezas e dramas. Com este único acordo você pode mudar completamente sua vida.

4. Faça Sempre o Seu Melhor:
O seu melhor mudará momento a momento; será diferente quando estiver saudável, assim como quando adoecido. Em qualquer circunstância, simplesmente faça seu melhor, e evitará o auto-julgamento, o auto-abuso e o arrependimento.

1. Be Impeccable with your Word: Speak with integrity. Say only what you mean. Avoid using the Word to speak against yourself or to gossip about others. Use the power of your Word in the direction of truth and love.

2. Don’t Take Anything Personally: Nothing others do is because of you. What others say and do is a projection of their own reality, their own dream. When you are immune to the opinions and actions of others, you won’t be the victim of needless suffering.

3. Don’t Make Assumptions: Find the courage to ask questions and to express what you really want. Communicate with others as clearly as you can to avoid misunderstandings, sadness and drama. With just this one agreement, you can completely transform your life.
4. Always Do Your Best: Your best is going to change from moment to moment; it will be different when you are healthy as opposed to sick. Under any circumstance, simply do your best, and you will avoid self-judgment, self-abuse, and regret.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Seven Arrows

At birth, each of us is given a particular Beginning Place within these Four Great Directions on the Medicine Wheel. This Starting Place gives us our first way of perceiving things, which will then be our easiest and most natural way throughout our lives. But any person who perceives from only one of these Four Great Directions will remain just a partial man. For example, a man who possesses only the Gift of the North will be wise. But he will be a cold man, a man without feeling. And the man who lives only in the East will have the clear, far sighted vision of the Eagle, but he will never be close to things. This man will feel separated, high above life, and will never understand or believe that he can be touched by anything. A man or woman who perceives only from the West will go over the same thought again and again in their mind, and will always be undecided. And if a person has only the Gift of the South, he will see everything with the eyes of a Mouse. He will be too close to the ground and too near sighted to see anything except whatever is right in front of him, touching his whiskers.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O Poder do Silêncio

NAGUALISMO

Em várias ocasiões Don Juan tentou, para o meu proveito, dar nome ao seu conhecimento. Ele sentia que o nome mais apropriado era nagualismo, mas que o termo era obscuro demais. Chamá-lo simplesmente “conhecimento” tornava-o vago, e chamá-lo de “bruxaria” seria rebaixá-lo. “A maestria do ‘intento’” era muito abstrata, e “a busca da liberdade total” longa demais e metafórica. Finalmente, por ser incapaz de encontrar um nome mais apropriado, chamou-o “feitiçaria”, embora admitisse não ser realmente adequado.

Através dos anos, deu-me diferentes definições de feitiçaria, mas sempre manteve que as definições mudam à medida que o conhecimento cresce. Perto do final de meu aprendizado, senti que estava em condição de apreciar uma definição mais clara, assim pedi-lhe mais uma vez.

- Do ponto de vista do homem comum – disse Dom Juan – a feitiçaria é bobagem ou um mistério agourento além de seu alcance. Ele está certo, não porque este seja um fato absoluto, mas porque ao homem comum falta energia para lidar com feitiçaria. – Parou por um momento antes de continuar: - Os seres humanos nascem com uma quantidade finita de energia – continuou -, uma energia que é sistematicamente desdobrada, começando no momento do nascimento, de modo que possa ser usada de modo mais vantajoso pela modalidade do tempo.

- O que quer dizer por modalidade do tempo? – perguntei.

- A modalidade do tempo é o feixe preciso de energia sendo percebido. Acredito que a percepção do homem mudou através das eras. O próprio tempo decide o modo; o tempo decide quais feixes precisos de campos de energias, dentre um número incalculável, devem ser usados. E manipular a modalidade do tempo...esses poucos e selecionados campos de energia... toma toda a nossa energia disponível, não nos deixando nada que nos ajude a usar qualquer dos outros campos de energia.

Eu permanecia atento a sua explanação.

Convidou-me com um leve movimento das sobrancelhas a considerar tudo isso.

- Isto é o que quero dizer quando afirmo que o homem comum não tem energia necessária para lidar com feitiçaria. Se usar apenas a energia que tem, não podem perceber os mundos que os feiticeiros percebem. Para fazê-o, os feiticeiros precisam usar um grupo de campos de energia não usado normalmente. Claro que, se o homem comum perceber esses mundos e compreender a percepção dos feiticeiros, deve se utilizar do mesmo grupo que esses usaram. E isto simplesmente não é possível, porque toda sua energia já está desdobrada.

- Fez uma pausa, como se preocupando pelas palavras apropriadas para demonstrar seu ponto de vista. – Pense dessa maneira. Não é que, à medida que o tempo passa, você esteja aprendendo feitiçaria; antes, o que está aprendendo é economizar energia. E essa energia irá capacitá-lo a manipular alguns dos campos de energia que lhe são agora inacessíveis. E isso é feitiçaria: a habilidade de usar campos de energia que não são empregados para perceber o mundo normal que conhecemos. Feitiçaria é um estado de consciência. Feitiçaria é a capacidade de perceber algo que a percepção comum não consegue.

“Tudo o que fiz você passar, cada uma das coisas que lhe mostrei era apenas um instrumento para convencê-lo de que há mais coisas do que olho pode perceber. Não necessitamos de ninguém para nos ensinar feitiçaria, porque de fato não há nada a aprender. O que necessitamos é de um professor para nos convencer de que há poder incalculável ao alcance de nossos dedos. Que paradoxo estranho! Cada guerreiro na trilha do conhecimento pensa, num momento ou noutro, que está aprendendo feitiçaria, mas tudo o que está fazendo é permitir a si mesmo ser convencido do poder oculto em seu ser, e que pode alcançá-lo.

- É isto que está fazendo, Dom Juan, convencendo-me?

- Isso mesmo. Estou tentando convencê-lo de que pode alcançar esse poder. Passei pela mesma coisa. E era tão difícil de ser convencido quanto você.

- Uma vez que o alcançamos, o que fazemos exatamente com ele, Dom Juan?

- Nada. Uma vez que o alcançamos, este irá, por si mesmo, fazer uso dos campos de energia que estão disponíveis para nós, embora inacessíveis. E isto, como eu disse, é feitiçaria. Começamos então a ver, isto é, perceber, algo mais; não como imaginação, mas como real e concreto. E então começamos a conhecer sem a necessidade de usar palavras. E o que cada um de nós faz com esta percepção aumentada, com aquele conhecimento silencioso, depende de nosso temperamento. (...)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Virtudes da coragem no caminho do guerreiro

Alegria, felicidade, harmonia e paz
residem na sua capacidade de viver corajosamente 
de acordo com sua ideologia.
Estes atributos advém de um sentido de integridade
e respeito para consigo próprio e para com o próximo.

Perdão, compaixão e complascência
são análogos à auto-importância, auto-piedade
e à auto-estima. 
Ser impecável aos seus próprios olhos e andar
no caminho do auto-aperfeiçoamento,
diminui a necessidade de se pedir perdão.

Compaixão verdadeira não é um sentimento,
mas uma ação energica diante do sofrimento alheio.
Observar o sofrimento de outrem, e sentir pena,
é o mesmo que sentir pena de si mesmo,
sem fazer nada para mudar a própria realidade.
Trata-se de uma atitude híbrida e falseada.

No caminho do guerreiro abandona-se a compaixão sem ação,
ou os sentimentos de piedade e complascência.
Vale-se então de um senso de praticidade ativa.
Abandona-se também a culpa pessoal a do próximo.
A sobriedade aparece livre de sentimentalismos 
e age na direção do auto-aperfeiçoamento,
ao invés de um pedido solene e híbrido de perdão.

Chave para a verdade pessoal


viva corajosamente seus sonhos!

seus sonhos são a chave para sua verdade pessoal.

se não sonhar corajosamente, se perderá no pesadelo coletivo.

no pesadelo coletivo perde-se o amor pela vida;

passa-se então a procurar pela morte através de doenças,

ou estando no meio de calamidades.


teu espírito não tolera mentiras!

seus sonhos são suas verdades pessoais.

não viver corajosamente seus sonhos,

faz com seu espírito se desprenda de si mesmo

indo a procura de um novo corpo,

de um novo tempo, um novo espaço e uma nova persona

que abarque com sua verdade.

em espírito e verdade se aproximas do infinito.

viver sua verdade corajosamente é a impecabilidade.

a impecabilidade é o caminho do guerreiro!


satyavan

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Esconderijo Sagrado


tudo o que de Deus descobrir
esconde bem no seio do teu ser
afasta dos teus lábio e do ouvido de outrem
pois quando a alguém O revelar
um Deus só não mais há de haver
a comparação nascerá
e com ela a cobiça e a guerra também
por isso, teu Deus é teu, só teu
não o reveles a mais ninguém
para que possa continuar sendo Ele um só Deus.

*

outro igual a Si mesmo nunca O gerou
mas quanto a ti e a mim, em muitos multiplicou
espalhou-Se em cada um, sem Se repetir
para em silêncio profundo, quando do eu me despir
restar um único Eu, sem mim ou ti!

*

revele o Eterno no teu agir
esconda de teus lábios Seu Nome
pois tal, como O revelou a ti
é um segredo entre tu o Sem Nome;
quando pois ao vento O confessar
encontrará uma barreira para não transpor
esta está no coração de teu irmão
que O ouviu em um outro tom...
guardando o Eterno no local secreto
cessa-se a guerra, a comparação e a miséria

*

não te aprece em iluminar teu irmão
a luz que possui, o possui ele no mesmo quinhão
se o véu que a oculta é mais grosso que o teu
a chuva, o sol, o vento e o tempo
o puirão antes de todo o fim.
que tua luz ilumine a ti mesmo então
se assim proceder de nada terá medo
e até sob tua própria sombra encontrarás sossego.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

St. Paul and the Huia

Esta pintura foi feita por um amigo muito querido que é ministro da Igreja Anglicana em Londres.


Saint Paul is seen holding his letters upon which Saint Paul’s Cathedral is carried. Above him is his tent and on his shoulder an exotic bird. The Huia, an indigenous bird of Aotearoa, New Zealand is clearly not a typical orthodox image but I have included it for an important reason. The Huia, above all other species in the forest, was sacred to Maori. It was believed a gatekeeper to the seventh heaven and was also closely associated with the great chiefs of the land and only chiefs of distinction could properly wear its tail. When it became rare Maori declared it tapu (sacred) but sadly this was not enough to save it as its tail feathers became sought after in Europe as well. The Huia became extinct in the early part of the 20th century. As well as its plumage the Huia’s call was very beautiful. The Huia that sits on Saint Paul’s shoulder reminds us that even though its song has been silenced, we are all still called to listen for the inspired beauty of God’s song found in creation and Holy Scripture. The flowers on St Paul's tent encourage us to smell the sweet scent of heaven. St Paul himself looks directly at you the viewer. He waits to hear what you have to say. His hand which is about to bless points towards heaven and also appears to be waving. The swirling pattern on his right side is the koru. An image inspired by a unfolding fern frond it symbolises eternal life.

Regan O'Callaghan
The artist